terça-feira, 18 de março de 2008

Sobre como relacionamentos são complexos
Sobre a culpa
Sobre auto-piedade
Sobre falta de amor-próprio

Este é um poema sobre como é dificil escrever poemas
Sobre a função do artista
Sobre a arte como registradora e transformadora do mundo e época em que vive
Sobre uma industria

É um poema sem rimas porque tenta ser vanguarda
Num esforço descomunal pra tentar dizer alguma coisa e provar que tem alguma coisa pra dizer
Sobre a vida
O amor
e a Arte

É um poema ruim, porque é dificil escrever poemas
Sem ritmo
Sem rimas
Sobre tudo e sobre o nada.
É melhor eu tentar uma prosa.

Click.
BOOM.

190 CHAMANDO TODAS AS UNIDADES!

sexta-feira, 14 de março de 2008

Não se beija mais como antigamente.

Esses dias eu fui numa festa e um amigo meu foi ficar com uma guria, ele deu um beijo na mina e depois saiu andando, deixando a mina lá. Minutos depois eu vejo outro amigo meu fazendo a mesma coisa. E aí eles só se beijavam de novo quando alguem comentava alguma coisa sobre os dois, do tipo "Vocês vão ficar aí parados?".

Na minha época a gente levava as gurias pro cinema e beijava do trailer até os créditos finais. Esse pessoal novo não sabe o que tá perdendo...

domingo, 9 de março de 2008

Happy Birthday To Me

Todos os olhos no calendário
Mais um ano eu clamo
Em total indiferença
Aqui os dias empilham
De decisões a serem feitas
Tenho certeza que todos eles estão errados
E nessa musica eu me entrego
E com essas bebidas eu quero entrar em colapso
E esquecer esse ano perdido, esses anos perdidos
Amigos devotos desaparecem
E me desculpa essa ligação e precisar de voce
Mas algumas decisões a gente não faz
É como respirar, mas não querer
Algumas coisas a gente não pode disfarçar

Algumas coisas não podem esperar.

sexta-feira, 7 de março de 2008

Peter in the white coat diz:
tenho que ir no cartório cadastrar my songs meu
a culpa é toda sua! diz:
registrar, pedro, registrar.
a culpa é toda sua! diz:
e isso é feito pela OMB.




Sou burro, desculpa.

segunda-feira, 3 de março de 2008

Primeiro dia de trabalho outside.
O lance era o seguinte:
Um almoço do lado de um córrego. Isso, um córrego, fedido e tudo.

É um trabalho de uma artista plástica aí, o nome dela é Tatiana Ferraz, as pessoas estariam almoçando do lado do córrego, e tinha um cara captando o som, um outro tirando fotos, e eu e o Bruno Mitih, o diretor, filmando. Nem na hora da entrevista eu entendi direito qual era a daquele almoço do lado do córrego, mas enfim.
Fiquei carregando um tripé e um rebatedor de luz o dia inteiro, embaixo de um puta de sol, sem protetor sem nada. To parecendo uma lagosta. Ou um camarão. Ou qualquer outra associação idiota. Mas estou feliz, eu trabalho com vídeo.