segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Um cu aberto. Arregaçado. Escorrendo porra. Ou talvez fosse um olho. Com gonorréia. Era assim que ele enxergava o mundo. Como um olho escorrendo porra. Mas foda-se, ninguém queria saber o que ele pensava sobre o mundo. O importante é que ele jogava bola e comia umas gostosas e gostava de dar a bunda. Freud explica. Nos anos 80 tinha sofrido lobotomia. Nos 70 teve os bagos extirpados. Fleury explica. Tentou virar padre e meio que foi excomungado. Motivo de saúdade. Deu aulas de história e vendia pedra para os alunos. Demorou pouco para descobrir o tráfico de almas. Escondia a alma de suas vítimas em garrafas vazias de cerveja e vendia para caminhoneiros na beira da estrada. Caminhoneiros estes que por sua vez vendiam as almas contrabandeadas para o capeta em troca de imortalidade. Na falta de almas, cafetinava crianças (na beira da estrada) que comprava por 10 reais no Acre. Era um filho de puta. Havia nascido pelo cu, motivo pelo qual ostentava rugas em suas têmporas. Marcas das pregas do cu de sua mãe. Não tinha no resto do corpo porque ao passar a cabeça sua mãe perdeu instantâneamente as pregas do cu. Peidou mudo pelo resto da vida.
Mas isto também não é importante.

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